De acordo com levantamento do Secovi-SP, o Ipiranga recebeu, no ano passado, quase 300 novos empreendimentos residenciais. Esse volume é o maior desde 2005. Mas não é só nesse nicho que a região se destaca. O boom residencial tem reflexo direto com o aumento de diversos novos negócios, principalmente nos segmentos comercial e de serviços.
Quem anda pelas ruas já pode notar várias novas "portas" pelos principais pontos do bairro. E não só nesses corredores, mas nas adjacências. Importante centro da região, o Ipiranga vem, aos poucos, perdendo a cara que tinha de comércio de família. Para o bem o para o mal. É que a moeda do progresso também tem seus dois lados.
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Com certeza isso trará bons e maus reflexos. O bairro se valorizou, recebeu estações de metrô e, com isso, atraiu mais lançamentos, mas o metro quadrado ficou mais caro. Aliás, em razão da pouca oferta de terrenos, da infraestrutura e das facilidades, o Ipiranga já tem um dos metros quadrados mais valorizados da região, com alta perto de 5% nos últimos anos. Hoje pode ser encontrado entre R$ 6,4 mil e R$ 6,6 mil, segundo o Portal ZS Imóvel. Acima de bairros como Cambuci, Santana e Alto da Mooca, por exemplo.
Resumo do texto:
O bairro do Ipiranga teve um aumento significativo de quase 300 novos empreendimentos residenciais no ano passado, o maior desde 2005, refletindo em um boom de novos negócios nos segmentos comercial e de serviços. Com a valorização imobiliária, a região vem perdendo seu aspecto tradicional de comércio familiar, dando lugar a empresas maiores e mais planejadas. Apesar das melhorias, como a chegada de estações de metrô, a alta demanda e a infraestrutura limitada fizeram com que o metro quadrado se tornasse um dos mais valorizados da região.